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Cocaína
Cocaína

 

 

Cocaína

A cocaína é um alcalóide (produto extraído das folhas de uma planta chamada Erythroxilon coca encontrada principalmente em países da América do Sul e Central). Também é conhecida como coca, pó dourado, neve ou "senhora".

 

A cocaína é um estimulante do Sistema Nervoso Central. Ela atinge rapidamente o cérebro, produz resposta intensa, o que a torna muito procurada como droga de abuso.

 

Quais os tipos de preparação da cocaína?

 

Existem vários tipos de preparação de coca:

 

● folhas de coca: podem ser mascadas ou ingeridas; são de uso cultural pelos povos do Peru, Colômbia, Equador, etc.;

 

● pasta de coca: é fumada com tabaco ou maconha sendo esta mistura conhecida como BASUCO. Além da cocaína, esta preparação contém solventes como ácido sulfúrico;

 

● pó de coca (cloridrato): pode ser cheirado ou injetado;

 

● "crack" ou "rock" (base livre): é fumado e tem aparência de mineral. Quando aquecido faz barulhos, o que caracteriza o nome "crack".

 

Pode conter contaminantes cáusticos.

 

Por que é usada com fim de abuso?

 

Todos os efeitos produzidos pela cocaína variam em função da preparação, das doses, da forma de administração e da freqüência de uso. Se a pessoa está sozinha ou em grupos as manifestações produzidas pela droga ou sua intensidade pode diferir. Em pequenas doses ocasiona euforia, excitação e agitação. Em doses moderadas surgem sensação de competência (inteligência, capacidade de resolver problemas, autoconfiança) e habilidade. Em doses elevadas pode provocar alucinações. Após o término do efeito da dose a pessoa pode sentir-se deprimida (triste) e ficar tentada a usar outra dose para se animar.

 

Qual os efeitos associados ao uso da cocaína?

 

Já com doses baixas, a cocaína ocasiona alterações em todo o organismo como aumento da freqüência dos batimentos cardíacos (taquicardia) e aumento da pressão arterial (hipertensão). Com a utilização da doses moderadas podem aparecer vômitos, diarréia, excitação, confusão das idéias até ansiedade extrema. Estes efeitos podem durar de poucas horas até alguns dias. A utilização de doses elevadas podem ocasionar uma significativa hipertensão arterial, taquicardia, calafrios, transpiração excessiva, convulsões e morte (por efeitos sobre o coração e respiração) que caracterizam a intoxicação aguda, também conhecida como overdose.

 

Com o uso freqüente e contínuo (semanas ou meses) podem ocorrer alterações comportamentais como: agressividade, idéia de perseguição (paranóia), alucinações táteis (sensação de insetos caminhando sobre a pele), visuais e auditivas (ver e ouvir coisas) e delírios (desorientação, confusão, medo e ilusões). Também pode ocorrer emagrecimento e perfuração dos septo nasal quando inalada.

 

Quais os riscos do uso da cocaína injetável?

 

A administração injetável (parenteral) da cocaína pode trazer problemas em função do solvente utilizado (líquido par dissolver a droga) e das seringas não serem esterilizadas. Também pode acontecer da contaminação ocorrer pelo fato da mesma seringa ser utilizada por mais de uma pessoa. Transmissão de hepatite de endocardite infecciosa, AIDS e menos comumente pneumonia ou infecções localizadas são as doenças mais freqüentes. A falta de higiene no local da administração da droga pode ocasionar o aparecimento de feridas (ulcerações) e desencadear, mais tarde, uma infecção grave em outros locais do organismo.

 

Quais os problemas do uso da cocaína na gravidez?

 

O uso continuado de cocaína durante a gravidez pode ser responsável pelo nascimento de bebês pequenos (retardo de crescimento intra-uterino), malformações (microcefalia) e abortos espontâneos. Além disso, após o nascimento, o bebê pode apresentar comprometimento neurológico e ter manifestações comportamentais diferentes (ex.: chorar de forma inconsolável).

 

A cocaína produz dependência?

 

Sim, quando o usuário utiliza a droga por diversos dias ou meses. No início a pessoa pode sentir necessidade do aumento da dose para produção do mesmo efeito (tolerância). Além disto, afastam-se da família, amigos e trabalho e pode passar a vender os seus objetos ou a roubar para manter o consumo da droga. Quando a pessoa pára de usar ou reduz a quantidade utilizada pode sentir depressão (tristeza), irritabilidade, ansiedade, cansaço e insônia (não consegue dormir). Por isso, existe uma forte tendência para a continuação do uso da droga.

 

Existe tratamento?

 

Sim. O usuário não deve sentir-se abandonado por amigos ou familiares. Ele deve ser incentivado a procurar ajuda em centros especializados onde o tratamento de desintoxicação e acompanhamento posterior poderá ser obtido.